quinta-feira, 25 de julho de 2013

Criptozoologia #1 - Homem-Hiena

Devo admitir que criptozoologia não é um assunto que domino totalmente. Mas é algo que me interessa muito, e nessa série irei compartilhar com vocês algumas criaturas que eu particularmente acho bastante curiosas. Hoje, começaremos com o "Homem-hiena".
Essas criaturas são nativas do folclore africano. Como o nome sugere, é uma criatura humanoide com traços de uma hiena. . Ao contrário da maioria das lendas, como a do Lobisomem por exemplo, o "Homem Hiena", é dito tendo sido uma hiena que se transfigurou em ser humano.
Eu citei lobisomens, mas teria sido melhor compará-los a vampiros, porquê são praticamente idênticos no modus operandi. Eles atacam suas vítimas a noite sugando o sangue de seus pescoços.




Na Etiópia, tradicionalmente acredita-se que cada ferreiro, cujo comércio é hereditária, é realmente um mago ou feiticeiro com o poder de se transformar em uma hiena. Acredita-se que esses ferreiros roubam sepulturas a noite e são chamados de "Bouda" (se pronuncia "Buda", mas não tem relação alguma com a filosofia budista). Eles são vistos com desconfiança pela maioria dos compatriotas. A crença na bouda também está presente no Sudão, Tanzânia e Marrocos, onde alguns entre os povos berberes consideram o bouda como um homem ou uma mulher que à noite se transforma em uma hiena e retoma a forma humana ao amanhecer.
Ainda na Etiópia, alguns cristãos acusam judeus de serem Bouda, acusando-os de desenterrar cadáveres cristãos e consumi-los; a comunhão de serralheria como uma profissão tradicional para homens judeus na Etiópia pode ser uma razão para a ligação entre as duas crenças.
No folclore dos povos sudaneses ocidentais, há uma criatura híbrida, um ser humano noturno transformado em um monstro canibal que aterroriza as pessoas, especialmente os apaixonados. A criatura é frequentemente retratado como um curandeiro magicamente poderoso, ferreiro, lenhador ou em sua forma humana, mas reconhecível através de sinais como um corpo peludo, olhos vermelhos e brilhantes e uma voz nasal.
Os membros da seita Kore do povo Bambara do Mali "tornam-se" hienas, imitando o comportamento dos animais através de máscaras e encenações.


Os gregos, até o final do século IX, acreditavam que os corpos dos lobisomens, se não fossem destruídos, iriam assombrar os campos de batalha como hienas que beberiam o sangue de soldados que morressem.

Um tratado médico persa escrito em 1376 diz como curar pessoas conhecidas como kaftar, que se diz ser "meio-homem, meio-hiena", e que têm o hábito de matar as crianças.

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