segunda-feira, 17 de julho de 2017

CREEPYPASTA: VOCÊ NÃO É COMO AS OUTRAS GAROTAS



Josh tirou o casaco de Laura de seus ombros e o pendurou no armário. "Aqui estamos nós." Sorrindo com carinho, ele perguntou "Vinho?"

Ela assentiu. Ele fez uma pausa, segurando-a gentilmente. "Você sabe, você não é como outras garotas, Laura." Deu um beijo carinhoso em sua testa, e saiu.

Laura o observou ir. Nos últimos cinco meses, ela acreditou que ele realmente a adorava, o que a fazia feliz. Sua adoração era tudo o que ela queria.

O som metálico e atrapalhado entrou em erupção na cozinha, seguido por um alegre "Whoops!" de Josh. Laura riu quando entrou na sala e ficou confortável no sofá.

Enquanto esperava, ela ouviu um ruído tilintar vindo do armário. Ela olhou para a cozinha, assumindo que Josh viria em qualquer segundo. Ele não fez. O tilintar persistiu.

Laura escaneou a sala e, hesitantemente, aproximou-se da porta do armário. O botão era velho e exigia um forte toque, mas conseguiu abri-lo.

Ela foi saudada por um cheiro inesperadamente cheio de mofo… e uma brisa inconfundível, flutuando em direção a ela por trás dos casacos e pequenos objetos sem importância no armário. Curiosa e surpresa, ela empurrou os casacos para o lado e ficou boquiaberta quando um conjunto de escadas foi revelada.

O tilintar continuou, mais alto agora.

Laura olhou para trás cautelosamente. Assim que ela verificou que Josh ainda estava na cozinha, ela notou um interruptor de luz na parede. Ela acendeu e desceu as escadas.

O tilintar ficou cada vez mais alto.

Laura olhou horrorizada.

Acorrentadas na parede haviam quatro mulheres. O sangue seco cobria seus pulsos e tornozelos. Três estavam inconscientes, ela acreditava, e pendiam de forma limpa. Um estava acordada, mas mal. Ela fracamente moveu os braços, causando o tilintar.

Antes que ela pudesse se mover, havia uma voz no ouvido.

"Viu, Laura, eu disse que você não é como outras garotas", disse Josh. "Nenhuma das outras foi tão idiota para"

Suas palavras foram cortadas pelo cotovelo acertando o rosto. Ele cambaleou de volta para as escadas, apenas a tempo de Laura acertar um golpe na cabeça com uma das varas de aço da lareira.

Laura ficou de pé sobre a figura, um olhar de nojo em seu rosto. Cinco meses fingindo se preocupar com esse desgraçado, cinco meses escondendo seus verdadeiros motivos, apenas para ter acesso a essa sala.

Ela foi até a mulher consciente e soltou seus pulsos. A segurou quando ela caiu de joelhos, emagrecida e fraca.

"Está tudo bem agora, irmã", Laura disse suavemente. "Estou aqui."




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