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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O "Assassino" que fazia suas vítimas se suicidarem

Você acha que já viu de tudo sobre Serial Killers? Imagine um que sequer toca na vítima, ou a conheceu pessoalmente. Conheça um dos mais bizarros caso de "Predadores Online". Clique em CONTINUE LENDO para ver a matéria inteira.


William Francis Melchert-Dinkel, atualmente com 51 anos é um ex-enfermeiro e "predador online" condenado. Ele foi considerado culpado por encorajar pessoas a se matarem enquanto ele assistia pela webcam. Ele dizia às suas vítimas que fazia isso pois achava que era um método que funcionava melhor, era uma escolha decente de cometer suicídio, que eles estariam melhor no Céu e fazia um falso pacto de suicídio com com a vítima em potencial (pacto que ele não cumpria com a própria parte, lógico). Ele é casado e tem dois filhos.

Melchert Dinkel foi condenado por dois casos de suicídio assistido, por encorajar o suicídio de uma pessoa no Reino Unido em 2005 e outra no Canadá em 2008.

Vítimas
Ele conhecia suas vítimas em salas de bate-papo onde pessoas com tendências suicidas se encontravam, onde ele fingia ser uma mulher de 20 anos em estado de depressão.

Os investigadores disseram que ele encorajou dezenas de pessoas a se mataram, conversando com mais de 100 pessoas.

De acordo com a polícia, Melchert-Dinkel, admitiu usar um número de endereços de e-mail para persuadir cinco pessoas a se matarem. Ele alegadamente admitiu ter usado dois endereços de e-mail, falcongirl507@yahoo.com a li_dao05@yahoo.com, e o apelido "Cami D", para aconselhar, encorajar e criar pactos de suicídio, geralmente conversando com essas pessoas por 4 ou 5 anos.

- Nadia Kajouji; Canadá
Nadia Kajouji, uma das vítimas
Ele foi condenado por estar relacionado ao suicídio de Nadia Kajouji, uma jovem de 18 anos que entrou depressão após abandonar a faculdade. Ela pulou de uma ponte e seu corpo foi encontrado no rio Rideau em Abril de 2008. Ela havia conversado online com Mitchel-Dinkel, fingindo ser uma mulher jovem que a sugeriu que se enforcasse (dizendo até que tipo de corda comprar, qual tamanho, diâmetro, como dar os nós e onde por o nó no pescoço), e que ela capturasse seus últimos momentos pela Webcam para que ele e todos pudessem assistir, como parte do pacto de suicídio. A polícia confirmou que ela "tinha conversado com Melchert-Dinkel online pouco antes do seu desaparecimento", e inclusive no dia do seu desaparecimento.
A Polícia de Ottawa decidiu não responsabilizar Melchert-Dinkel por causa da legislação do Canadá em relação a suicídio assistido.

Mark Drybrough; Inglaterra
Mark Drybrough, outra vítima de Michert-Dinkel
Ele também foi condenado  por estar relacionado com o suicídio de Mark Drybrough, um Técnico em TI que devido ao seu estado depressivo por causa de uma crise nervosa, foi convencido a se enforcar em sua casa, em Julho de 2005, logo após ter conversado online com alguém utilizado os apelidos Falcongirl e Li Dao.

Investigação
em Novembro de 2006, Cela Blaym uma professora britânica aposentada, recebeu a notícia que uma amiga adolescente na América do Sul que havia feito um pacto de suicídio com uma jovem enfermeira. Blay investigou a tal "Li Dao" e descobriu que Melchert-Dinkel já havia feito outro pacto de suicídio. Ele havia convencido a garota a quebrar o pacto quatro horas antes do suicídio planejado, salvando sua vida. Pelo ano seguinte, Blay postava avisado sobre "Li Dao" em outras salas de bate-papo. Ela então descobriu os outros "fakes" "Falcongirl" e "Cami D", e conversou com outras vítimas que teriam sido aliciadas, porém recusado o pacto. Após meses coletando evidências sobre as atividades então não identificado "assassino", Blay informou as autoridades. A polícia, muito "prestativa", decidiu não investigar.


Em janeiro de 2008, por volta da época em que Melchert-Dinkel estava se correspondendo com Kajouji-Blay e um amigo, Kat Lowe, criou um plano para pegar "Cami D" no momento do pacto de suicídio. Foi durante essa correspondência que Melchert-Dinkel descreveu ter visto um homem de Birmingham, que imagina-se ter sido Drybrough, se enforcar na webcam. Lowe e Blay ganharam a confiança de Melchert-Dinkel e conseguiram a informação necessária para rastrear seu IP e endereço de sua casa em Saint Paul, Minnesota. Num golpe de sorte, ele puderam ver Melchert Dinkel pela webcam  fingindo ser "Cami D". Blay prestou depoimento sobre o assunto para a polícia, mas não recebeu resposta. No entanto o Departamenteo de Saint Paul e o grupo responsável por cuidar de crimes de Internet contra crianças concordou em prosseguir com o caso.

Acusações
Melchert-Dinkel foi condenado em 15 de Março de 2011 por uma queixa prestada em Rice County, Minnestoa. Ele foi acusado sob uma lei estadual raramente usada, por ter aconselhado, incentivado e incentivado Kajouji e Drubough a tirarem suas próprias vidas pela internet. Ele foi proibido de ter acesso a internet enquanto seu caso estava em julgamento.

Apesar de aconselhar alguém a cometer suicídio ser ilegal, leis na América do Norte e Reino Unido não tinham sido utilizadas com eficácia para prender alguém por incentivar o suicídio através da internet. Ele foi considerado culpado por ajudar um suicídio pela lei de Minnesota, que prevê pena de até 15 anos e uma multa de até 30 mil dólares para quem incentivar, auxiliar ou aconselhar alguém a tirar a própria vida. Ele foi condenado em 4 de Maio de 2011, a 1 ano de prisão.

3 comentários:

  1. Esse cara e a história dele lembram um pouco o Serial Killer que o Dexter enfrenta na quarta temporada...será que esse caso inspirou os produtores de Dexter?

    Grande texto...

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  2. so achei a pena branda demais p uma praga dessas.

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