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sábado, 7 de setembro de 2013

Creepypasta: Todos acabamos sozinhos


Ela está lá na primeira fila. Linda. Cabelo azul, listras cor de rosa, botas no joelho e uma jaqueta que diz "Juventude Fodida". Ela está concentrada no show, está mesmo perdida no show. Estou derramando meu coração e alma na guitarra, esperando que isso a pegue. Ela balança a cabeça no ritmo dos acordes.
O vocalista tem a atenção da multidão, eles estão gritando seu nome, mas eu tenho a atenção dela e isso é tudo que preciso.
"Você toca muito bem.", ela diz. Eu não tenho escolha a não ser me apaixonar por aqueles olhos castanho escuros.
"Valeu.", eu respondo fazendo tipo.
"Quer... Voltar para o seu apartamento, ou algo assim?", ela pergunta.
"Claro."
Tesão. Paixão. Amor. Sentimentos que eu vinha reprimindo a anos. Eu não aguento. Depois, estou fraco. Peço desculpas a ela.
Dessa vez, Ele se manifesta na forma de um gangster de 1920. Ele ri enquanto as lágrimas descem pelo rosto dela com uma metralhadora enquanto ele a arrastava para o inferno. Eu queria ser forte o suficiente para contá-la o que ia acontecer. Eu queria ter contado a ela que eu vendi algo pior do que a minha alma ao Diabo. Eu vendi todos que eu amar.

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